O principal composto de interesse farmacêutico da **Conocybe kuehneriana** é a **psilocina** e, indiretamente, a **psilocibina**, que é convertida em psilocina no corpo.
Esses compostos são conhecidos por suas propriedades psicodélicas, sendo de grande interesse em pesquisas neurocientíficas e clínicas, particularmente no tratamento de condições como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
A psilocina atua como agonista nos receptores de serotonina no cérebro, o que leva a mudanças na percepção, cognição e humor, fazendo desses compostos promissores em terapias psicodélicas assistidas.
O principal composto de interesse farmacêutico da Claviceps purpurea (o fungo responsável pelo “esporão-do-centeio”) é o ergotamina, um alcaloide do esporão.
A ergotamina e outros derivados do esporão do centeio, conhecidos como alcaloides do ergot, têm uma ampla gama de aplicações farmacêuticas, especialmente no tratamento de enxaquecas e na indução de contrações uterinas.
Outro composto importante é o ácido lisérgico, que serve como precursor na síntese de vários medicamentos, incluindo o LSD (dietilamida do ácido lisérgico) e drogas utilizadas no manejo de distúrbios circulatórios e neurológicos.
Esses compostos são conhecidos por suas interações com receptores de serotonina, dopamina e outros neurotransmissores.
O principal composto de interesse farmacêutico da Amanita muscaria é o muscimol.
Esse composto é um potente agonista dos receptores GABA no cérebro, o que pode causar efeitos sedativos e alucinógenos. Outro composto relevante é o ácido ibotênico, que é neurotóxico e é convertido em muscimol após a ingestão.
Esses compostos são de interesse para estudos na neurofarmacologia devido aos seus efeitos no sistema nervoso central, embora a Amanita muscaria seja considerada tóxica, e seu uso farmacêutico requer estudos cuidadosos e rigorosos.